Faz carnaval em mim
Em plena semana santa
Jejua dos pudores hipócritas
E me ama
(carne proibida é mais gostosa)
Nos becos do meu corpo
Tudo cede
Tudo sede
Tudo Sade
Beba-me toda
Minha taça transborda
Em tua boca
(me absorva e absolva-me )
Enquanto a outra (a minha)
Te descontrola
Em movimentos circulares uniformes
E o teu gozo é uma avenida na madrugada
De uma quarta ( de
cinzas)
Trepada
Adormecemos ali
Você ainda dentro
Como hóstia entre os meus lábios
Minha religião é o teu corpo
Sutra profano do meu templo...
(RaiBlue)
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